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Crescimento brasileiro estimula novos investimentos israelenses na Plasson do Brasil

Após um ano e meio da inauguração da nova fábrica, a Plasson do Brasil receberá novos investimentos. O anúncio foi feito pela presidente do Grupo Plasson, Tova Posner Henkin, e pelo diretor da Divisão de Avicultura do grupo, Bennie Hirsch, durante a passagem deles em Criciúma (SC) para a comemoração dos 15 anos da Plasson do Brasil. "Entre os mercados que atuamos, o Brasil é o que mais cresce", justifica Tova Posner Henkin. Nos próximos meses, a indústria sediada no Sul de Santa Catarina receberá cerca de R$ 7 milhões para ampliar a unidade fabril em 3.200 m² e adquirir novas máquinas e ferramentas para injeção de plástico e produção metalmecânica. "Os investimentos são necessários para atender a demanda atual de equipamentos e projetos já negociados para este ano, projetando crescimento superior a 30%, além de novos equipamentos que estão sendo incorporados à linha da empresa", explica o diretor da Plasson do Brasil, Franke Hobold.

Em 2010, o Grupo Plasson aplicou R$ 13 milhões na construção do novo parque fabril, reunindo a produção de todos os componentes em 9.200 m². O investimento trouxe reflexos em 2011, gerando crescimento de 21% comparado ao ano anterior e faturamento de R$ 100 milhões. A presidente do Grupo Plasson afirma que os investimentos no Brasil não são recentes. "Estamos aqui há 15 anos, e sempre acreditamos no país", afirma. Ela conta que a Plasson chegou no Brasil em um momento que o país enfrentava muitas dificuldades econômicas. "Muitas empresas foram embora, mas nós continuamos investindo por acreditarmos no Brasil", revela. O retorno destes investimentos veio com força nos últimos seis anos, diz a presidente, quando o país se tornou o mais importante mercado para a divisão de Aves do Grupo Plasson. "Quando você é pioneiro, é sempre mais difícil, mas nós acreditamos e agora a situação está perfeita porque o mercado e a Plasson estão crescendo juntos", diz Tova Posner Henkin.

Para o diretor da Divisão de Avicultura do Grupo Plasson, Bennie Hirsch, em cinco anos o Brasil deve ser o maior produtor mundial de frangos. Ele informa que atualmente o país é o terceiro em produção e o primeiro em exportação. Hirsch confirma que a Plasson do Brasil acompanha o crescimento do mercado. "É hoje a empresa mais atuante no mercado brasileiro. Crescemos porque apresentamos as soluções certas para os clientes", diz o diretor. Ele conta que nos últimos anos a empresa tem apresentado lançamentos cada vez com mais frequência. "Os clientes vêem na Plasson uma empresa que estuda as novidades e as transforma em solução", explica Hirsch. A presidente Tova Posner Henkin diz que isto ocorre porque a Plasson é uma companhia que entende as necessidades dos clientes. "Cada mercado tem suas necessidades, nós ouvimos o cliente para servir melhor. Faz parte da nossa filosofia: escutar, entender e ter o comprometimento com o desenvolvimento do cliente", afirma.

A aplicação de recursos em novas tecnologias não para. "Investimos em conhecimento, em tencologia, em serviços ao cliente", afirma Bennie Hirsch. E a presidente Tova completa: "não estamos apenas preocupados com produção, mas com a qualidade dos alimentos que serão produzidos".

O investimento na implantação da Plasson do Brasil foi feito em 1997 pelo kibutz Maagan Michael, formado por cerca de 400 famílias desde 1963 no Estado de Israel. Primeiramente, a empresa atuava como distribuídora dos equipamentos para avicultura produzidos em Israel. O desempenho do mercado da América Latina fez com que o kibutz investisse na produção dos equipamentos no Brasil. Inicialmente, a fabricação era distribuída em vários locais. Em julho de 2010 a nova fábrica foi inaugurada, potencializando a expansão da empresa.

Jornalista: Andressa Fabris

Notícia atualizada em 13/02/2012